Um hospital, como sabemos, é um lugar com um alto índice de concentração de bactérias, microrganismos e vírus, todos eles nocivos à saúde. Por isso, a limpeza hospitalar exige cuidados especiais, por se tratar de uma medida preventiva contra a proliferação de infecções.
Para alcançar essa meta, ela deve ser feita de maneiras específicas, a fim de remover qualquer resíduo de contaminação, preservando assim a saúde e o bem-estar dos pacientes, funcionários e pessoas que frequentam o local.
Mas poucas pessoas sabem que existem diferentes tipos de limpeza hospitalar. Vamos ver quais são eles e porque são tão importantes.
Limpeza de Rotina em Ambientes Hospitalares
Existem vários tipos de limpeza de rotina em hospitais, fundamentais para que eles permaneçam limpos e agradáveis. A primeira delas é a limpeza geral, que representa a remoção de toda a sujeira em pisos, paredes, móveis e equipamentos. Este serviço que antecede o processo de desinfecção deve ser realizado com água, detergente e desinfetantes adequados.
Partimos então para a desinfecção, que é a tarefa de eliminação de microrganismos das superfícies. O trabalho é realizado se aplicando uma solução germicida em um local já limpo.
No final, vem a descontaminação, processo de remoção de materiais orgânicos de uma superfície. Essa limpeza é feita com auxílio de uma solução desinfetante, aplicada diretamente no agente contaminante.
A rotina da limpeza de hospitais precisa seguir algumas regras, como:
- Começar do lugar mais limpo para o mais sujo
- Trabalhar com materiais diferentes para cada cômodo
- Manter os equipamentos de limpeza sempre limpos e secos
- Recolher o lixo antes de qualquer limpeza
- Lavar as lixeiras semanalmente ou sempre que necessário
- Não utilizar luvas emborrachadas para limpeza de móveis
- Fazer uso dos EPIs necessários
Além destes tipos de limpeza mais básicos, temos também alguns que são mais pontuais:
Limpeza Terminal
A limpeza terminal em hospitais acontece após a saída do paciente, seja por alta, transferência ou óbito. Em casos de internações superiores a 15 dias, essa higienização respeita níveis diferentes de acordo com os riscos de contaminação.
Todo o espaço é higienizado, até mesmo janelas, móveis, luminárias, piso e portas. Após isso, também é necessário repetir a desinfecção para garantir que o ambiente esteja isento da proliferação de agentes infecciosos.
Limpeza de Áreas Críticas
A limpeza de áreas críticas em hospitais é realizada em áreas com grande quantidade de pacientes em estado grave, como Pronto-Socorro, Centro Cirúrgico e UTI. Requerem três limpezas por dia devido ao seu alto risco de infecção.
Limpeza de Áreas Semi-críticas
A limpeza de áreas semi-críticas em hospitais é feita em ambientes com pacientes internados em estado estável, como quartos e enfermarias. Devem ser limpos pelo menos duas vezes ao dia, para manter o controle de riscos de infecção.
Limpeza de Áreas Não Críticas
Este tipo de limpeza engloba áreas não utilizadas para internação de pacientes, como administração e recepção. A limpeza deve ser realizada uma vez por dia.
Limpeza de Equipamentos Médicos
A higienização dos equipamentos médicos permite que todos os procedimentos sejam realizados com sucesso e evita danos à saúde de todos os envolvidos. Esta prática também impede que microrganismos se instalem nos itens utilizados na rotina médica.
A higienização de equipamentos hospitalares é essencial para garantir a segurança e a saúde de pacientes, familiares, médicos e enfermeiros.
Entenda quais são as etapas para a higienização de equipamentos hospitalares e como funciona este processo.
Artigos hospitalares são os instrumentos utilizados na assistência à saúde, e são divididos em três artigos, cada um tendo um processamento de higienização conforme sua necessidade: críticos, semicríticos e não críticos.
Artigos críticos
São aqueles que entram em contato direto com sangue ou cavidades corporais. Portanto, a limpeza destes objetos consiste em lavar e esterilizar para serem utilizados por outro paciente. Esse instrumento precisa ser lavado manualmente, complementado com higienização automatizada em um sistema de lavagem por ultrassom e conectado a um sistema de limpeza de lúmen para garantir uma limpeza completa.
Artigos semicríticos
São aqueles que entram em contato com a pele não íntegra do paciente ou com a mucosa íntegra, como por exemplo materiais de oxigenoterapia e tubos.
Artigos não críticos
São aqueles que vão entrar em contato apenas com a pele íntegra do paciente, ou que não entram em contato direto com o mesmo. Por exemplo, um termômetro.
O processo de higienização de equipamentos hospitalares tem três etapas importantes, dependendo da criticidade deles (crítico, semicrítico e não crítico): limpeza, desinfecção e esterilização.
- Limpeza: reduz a carga microbiana através de ação mecânica, química ou física
- Desinfecção: reduz a carga microbiana e elimina alguns microrganismos
- Esterilização: elimina todos os microrganismos
O processo de limpeza é feito em todas as etapas, para que a higienização seja minuciosa e eficiente.
Limpeza de Áreas Especiais
Laboratórios e farmácias hospitalares requerem uma higiene especial, tanto no local em que são fabricados os medicamentos quanto nas farmácias onde ocorrem a comercialização dos produtos.
Por se tratar de um local que lida com a manipulação de medicamentos em geral e outras substâncias químicas, o setor farmacêutico exige uma limpeza que inclui esterilização e descontaminação dos equipamentos utilizados. Dessa forma, se garante um ambiente livre de impurezas.
Nestes ambientes, onde estão reunidos diversos tipos de materiais e equipamentos, os processos de higienização, esterilização e assepsia devem seguir cuidados especiais.
Dependendo do material (vidro, metal, plástico ou borracha), diferentes tipos de reagentes são indicados para a limpeza e conservação.
Desafios e Tendências na Limpeza Hospitalar
Quando nos referimos ao serviço de limpeza hospitalar, sabemos que existem muitos desafios envolvendo técnicas, processos e exigências, afinal essa limpeza deve ser feita com total qualidade para que o ambiente esteja o mais higienizado possível, evitando infecções e riscos de contaminação.
Por isso, a gestão dessa limpeza é muito importante também e deve ser feita perfeitamente. Cada área hospitalar necessita de técnicas de higienização específicas, o que pode representar grandes desafios no cotidiano do hospital.
Separamos algumas dicas importantes que podem facilitar a desinfecção em ambientes hospitalares:
EVITE a limpeza seca
Varrer ajuda a espalhar sujeira e os microrganismos no ar e nas superfícies, e o uso de apenas água para limpar não rende uma limpeza eficaz. Recomende a seus colaboradores a:
Limpeza Manual Úmida:
Utiliza rodos e esfregões, panos ou esponjas umedecidas em solução detergente, com enxágue posterior com um pano umedecido em água limpa. Serve para a limpeza de paredes, divisórias, mobiliários e equipamentos de grande porte.
Limpeza Manual Molhada:
Consiste em espalhar uma solução detergente no piso e esfregar com escova ou esfregão, até empurrar toda a solução suja para o ralo com a ajuda de um rodo e enxaguar várias vezes com água limpa.
Limpeza com Máquina Automática:
Utilizada para limpeza de pisos com máquinas automatizadas, como enceradeiras elétricas, diminuindo assim o esforço do trabalhador.
Mas isso não quer dizer que a Limpeza Seca não deva ser utilizada. Ela é recomendável em áreas abertas, como estacionamentos e pátios. É só usar o bom senso.
Estabeleça um Cronograma de Frequência
A frequência de limpeza adotada em um hospital é diferente da usada em qualquer outro lugar. É fundamental estabelecer um cronograma que deve ser seguido à risca para evitar contaminações e infecções.
Esse cronograma deve englobar todos os tipos de limpeza hospitalar: descontaminação, desinfecção, limpeza especial, limpeza preparatória, limpeza terminal e limpeza mecanizada de pisos.
E já vimos que limpeza, desinfecção e descontaminação não são a mesma coisa, não é? Não seguir estritamente a periodicidade de cada serviço de limpeza pode acarretar problemas muito sérios.
Dê atenção à limpeza do piso
É fundamental manter o chão limpo. Afinal, um chão sujo pode dificultar o trabalho e representa riscos de acidentes. Um piso limpo também ajuda na imagem do hospital, já que os pacientes vão notar se o chão estiver sujo, em qualquer parte do complexo.
E se você precisa de uma empresa de confiança, que garantirá ao seu hospital um serviço de excelência, conte com a BRILL BRASIL. Nós temos vasta experiência em terceirização de limpeza em hospitais, e com certeza esta é a saída mais inteligente para manter seu consultório, clínica ou hospital sempre em ordem.
A terceirização de limpeza em hospitais exige profissionais sérios e comprometidos, e garantir uma parceria com especialistas no ramo é fundamental. A Brill Brasil age de acordo com estes 8 pilares de limpeza de hospitais:
- Equipamentos de última geração
- Equipes com treinamento intensivo
- Resolução de problemas de higiene nos mínimos detalhes
- Eliminamos os riscos trabalhistas
- Geramos economia ao cliente
- Montamos planos estratégicos para suas demandas
- Gerenciamos insumos de modo consciente (inclusive água e energia)
- Gestão atuante para que a limpeza técnica seja a melhor possível
A terceirização de limpeza em hospitais é coisa séria, portanto não vale a pena procurar no mercado por opções de empresas que não têm a limpeza profissional em seu DNA. As soluções da Brill Brasil vão levar seu hospital a um patamar de higienização nunca antes visto.